Artista portuguesa, nascida em 1992, em Faro. Hoje vive em Lisboa onde encontra muita inspiração. Estudou Artes Visuais na Universidade do Algarve e, depois, pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Enquanto pintora figurativa, a sua intenção principal é mostrar a realidade, nua e crua, ou seja, a sua visão do mundo. A pintura permite-lhe capturar experiências individuais e coletivas. Cada uma delas incorpora os conceitos de exclusão social, vergonha, depressão, insegurança, violência, nomeadamente sentimentos que são pouco ouvidos e falados por parte da sociedade. A utilização de modelos não convencionais permite-lhe transmitir uma beleza escondida, por vezes oculta em cada personagem, trabalhando a cor e a interação entre a luz e a escuridão. Os seus murais podem ser vistos um pouco por todo o país, apresentando-se, regularmente, em exposições individuais e coletivas.

 

A artista, nesta pintura pretende representar a importância das tradições e daqueles que já por cá estão há muito tempo e que vão contribuindo para o crescimento e educação de um determinado território. São os seus ensinamentos que perpetuam as tradições de geração em geração. Neste caso particular, a artista faz alusão à importância do azeite e de todo o processo usado, bem como os utensílios o envelhecimento. Com este projeto pretendo representar a importância das tradições e o envelhecimento ativo que acontece nas terras mais pequenas. A importância dos idosos é de tal maneira importante , que são os principais investidores para uma educação e crescimento regional.


Porém todos falam que o azeite “à moda antiga” extraído por prensagem é o melhor mas poucos sabem como este processo funciona e que instrumentos eram utilizados. Nas laterais estariam presentes pequenos instrumentos que eram usados , apresentados no slide do Anexo como “ Elementos a Considerar”, juntamente com o interior do lagar de Azeite.

Acredito que os pequenos saberes, como a criação manual dos produtos, serão sempre promovidos num contexto de aprendizagem recíproca de gerações a gerações , o que coloca os idosos como os “ professores” dos saberes tradicionais para as próximas gerações .